LGBTQIA+ fobia
O que é LGBTQIA+fobia?
SAÚDE MENTAL
6/3/20251 min ler


O que é LGBTQIA+fobia?
A LGBTQIA+fobia é um fenômeno complexo que engloba discriminação, violência e preconceito contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, intersexo, assexuais e outras identidades de gênero ou orientações sexuais. Abaixo, detalho suas manifestações, impactos e contexto brasileiro:
É um conjunto de práticas e discursos que neguem direitos ou desumanizam indivíduos LGBTQIA+. Inclui:
Violência física e simbólica: Agressões, assassinatos e discursos de ódio.
Discriminação institucional: Preconceito em serviços de saúde, educação e justiça.
Respostas Institucionais
Nota Técnica do CFP: O Conselho Federal de Psicologia emitiu diretrizes para profissionais evitarem práticas patologizantes ou discriminatórias no atendimento a LGBTQIA+.
Criminalização: Desde 2019, o STF reconhece a LGBTQIA+fobia como crime de racismo, com penas de até 5 anos de prisão.
Como Combater?
Educação: Programas escolares que promovam diversidade e respeito.
Denúncia: Disque 100 ou use aplicativos como Dignidade LGBTQIA+.
Apoio psicológico: Buscar profissionais especializados em saúde mental LGBTQIA+.
⚠️ Conclusão: A LGBTQIA+fobia não é um problema individual, mas estrutural. Combater esse fenômeno exige mudanças culturais, políticas públicas eficazes e ampliação de redes de apoio.
Dados Alarmantes no Brasil
Violência letal: O país lidera o ranking mundial de assassinatos de pessoas LGBTQIA+, com uma morte a cada 30 horas em 2024.
Saúde pública: Relatos de negligência em consultórios médicos e hospitais do SUS são frequentes, desde uso de nomes mortos até recusa de atendimento.
Manifestações Cotidianas
Microagressões
Comentários como "isso é coisa de viado" ou "você não parece trans".
Uso deliberado de pronomes incorretos para pessoas trans.
Exclusão social
Famílias e empregadores que rejeitam indivíduos LGBTQIA+, levando à marginalização econômica e emocional.
Impacto na saúde mental
Síndrome do impostor: Pessoas LGBTQIA+ relatam autossabotagem e insegurança devido à internalização de estereótipos negativos.
Ansiedade, depressão e risco elevado de suicídio.